Ainda acerca das palavras guardadas.
As que se escondem na traqueia e saiem pelas costas.
Uma vez pronunciadas não retornam ao silêncio que antecedeu a explosão. A não palavra pode regressar, mas será sempre, a não palavra depois do som, porque o tempo não se suspende, desenrola-se.
Ainda acerca das culpas e outros atavios.
Meu deus, há quanto tempo não ouvia isto. Já agora, quem tem cera nos ouvidos estará sempre protegido...
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