quarta-feira, 8 de maio de 2013
se sou menos eu nesta nova condição?
Sempre me soube mutante.
Não pertenço ao teatro, nem aos de direita, nem aos católicos, nem aos tipificados, sou alma cigana e isto nada tem a ver com as minhas convicções, essas têm-se apurado mas não mudo com a brisa.
Também não me assusta mudar de casa, já o fiz onze vezes desde que nasci.
Mudo muito o pensamento, sobretudo porque me contamino, intencionalmente, com pensamentos de outros.
Na verdade não mudo muito de paixões, nem de amores, nem de dedicações.
Mas agora tenho que mudar de mim e ainda por cima num processo doloroso, e isso está a custar.
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Mesmo assim, que venha por bem a metamorfose.
ResponderEliminaralgumas são regressos á larva e não a ansiada borboleta.
ResponderEliminarLi este post uma série de vezes.
ResponderEliminarA conclusão? Sempre a mesma!
Por mais dificeis que sejam algumas fases da vida não existe sofrimento capaz de nos fazer mudar de nós. O nosso eu está demasiadamente estruturado.
Doloroso mas enriquecedor, ou não será este o resultado final?!
o nosso eu é uma entidade que não conheço, o eu muda, o eu inventa-se.
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