sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

E se a noite me apanhar antes da palavra punhal serei gota vermelha no fio da lâmina









E se a noite me apanhar antes da palavra punhal
serei gota vermelha no fio da lâmina
largo as vinganças que aninhei no regaço
lanço a barca, iço as velas
que um porto me acolha depois da exaustão
sem memória sem gerúndios
apenas um dia na sua finita plenitude.











http://www.youtube.com/watch?v=UrMuIYmJ4Y0

4 comentários:

  1. Um poema belíssimo!

    Uma bela e triste canção e mais uma grande interpretação de Ane Brun.

    O ritual do sangue vai "ficando" para trás e a noite pode trazer a promessa de um novo dia.

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  2. Nada do que escrevo são poemas
    Não têm métrica nem rima
    a geometria que governa os fazedores de poemas ficou no lado de fora do meu universo.
    São rolos de palavras para serem ditas com o corpo, assim me surgem.
    Mas obrigada pela sua atenção e cuidado.
    Bom Final de Domingo

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  3. E é, finalmente, a libertação!
    Bom Natal(?), bom Ano.
    Vamos estando por aqui.

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  4. Vamos estando GL.
    Bons Natais que este ano muitos natais serão precisos.
    grata pela leitura cuidadosa e gentil.

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