E se a noite me apanhar antes da palavra punhal serei gota vermelha no fio da lâmina
E se a noite me apanhar antes da palavra punhal
serei gota vermelha no fio da lâmina
largo as vinganças que aninhei no regaço
lanço a barca, iço as velas
que um porto me acolha depois da exaustão
sem memória sem gerúndios
apenas um dia na sua finita plenitude.
http://www.youtube.com/watch?v=UrMuIYmJ4Y0
Um poema belíssimo!
ResponderEliminarUma bela e triste canção e mais uma grande interpretação de Ane Brun.
O ritual do sangue vai "ficando" para trás e a noite pode trazer a promessa de um novo dia.
Nada do que escrevo são poemas
ResponderEliminarNão têm métrica nem rima
a geometria que governa os fazedores de poemas ficou no lado de fora do meu universo.
São rolos de palavras para serem ditas com o corpo, assim me surgem.
Mas obrigada pela sua atenção e cuidado.
Bom Final de Domingo
E é, finalmente, a libertação!
ResponderEliminarBom Natal(?), bom Ano.
Vamos estando por aqui.
Vamos estando GL.
ResponderEliminarBons Natais que este ano muitos natais serão precisos.
grata pela leitura cuidadosa e gentil.