segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Homem ao mar
"o naufrágio" Maria Helena Vieira da Silva
Não quero palavras, nem as quero ver rodopiar como malabares.
Se o pai do menino morto e desaguado na praia era traficante, se entre os inocentes caminham perversos, se a religião deles dominará a europa, se os auxílios negados aos gregos forem agora entregues aos sírios, se as fronteiras protegem ou aprisionam, se a fome é razão válida para pedir protecção, e toda a colecção de ses que o espírito assustado conseguir produzir.
Ficam as perguntas de um dos meus filhos mais novos:
- O que é uma pessoa ilegal, nasceu sem autorização de quem?
(https://www.youtube.com/watch?v=cNpCx_TDO24)
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É urgente evitar o naufrágio. É preciso ajudar e dar a mão a quem precisa e merece ser ajudado. A Europa não pode esquecer o conceito de solidariedade. É urgente que não esqueça nunca que todos as pessoas têm o direito à felicidade.
ResponderEliminarNão tenho dúvidas.
EliminarO mar, deixou de o ser, transfigurou-se em sepultura de milhares de aflitos.
ResponderEliminarPorque assim permitem os senhores do mundo, porque assim decide uma Europa coberta de opróbrio.
Já nada esperamos dos senhores do mundo, é tempo de sermos os cidadãos que queremos ser, solidários e conscientes de que a terra é uma.
EliminarUma brincadeira de mau gosto no mínimo e uma grave ofensa moral no máximo comparar a situação dos gregos com a dos sírios. Que banalidade disparatada, aconselho a sra a ler qualquer coisa sobre o que se passa na Síria antes de dizer enormidades. Acha que os 300 mil mortos ou os 11 milhões de pessoas que perderam a habitação devido à guerra, para além da multifacetada guerra em si e um estado com autoridades fragmentadíssimas e que foi, em ultima analise, obra de um programa de desestabilização política, social, económica fortíssima por parte de Washington é comparável ao bem-estar que existe na Grécia? Tenha vergonha!
ResponderEliminarCreio que não terá compreendido o texto, não são as minhas preocupações de que faço eco, reproduzo medos verbalizados pela sociedade, medos utilizados para diminuir a urgência da empatia.
EliminarA informação e a contra informação são mecanismos de manipulação das populações,criando perspectivas em que o outro é sempre uma ameaça. Cadaum tem como centro a sua própria existência, os outros são sempre bizarros, veja-se por exemplo os Ciápodes, cuja descrição tida como primeira, foi de Ctésias que os localizou na Índia, adaptados ao clima e com uma única perna enorme cujo pé os protegeria do calor intenso.
Lamento se leu agressividade.
Nenhum homem é ilegal.
Bom Natal, bom 2016.
ResponderEliminarE eu sempre de visita a este espaço, um espaço que faz falta.
Abraço.
Grata pelos votos que retribuo.
EliminarAbraço.
Bom 2016
Abraço fraterno.
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