terça-feira, 8 de janeiro de 2013


Das minhas mãos nascem raizes de nada
No meu peito morrem dias, e nascem noites
Nada sei do algodão de que falas
O algodão não é suave
brotam fúrias e tempestades
e os meus olhos são estepes sem mar
nada sei do algodão de que falas
o teu linho nas minhas mãos é de aço
e os meus olhos são intermináveis planuras
nada sei.

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