quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013





Porque já não levam só os outros, porque nos querem levar até os desejos, os sonhos dos nossos filhos, o repouso dos nossas avós, o pão, o tecto, a educação, a saúde, a paz e a liberdade.
Se me matam a esperança serei toda feita de fúria, e de fúria incendiada descerei à praça para resgatar a vida, a nossa vida.

4 comentários:

  1. Mesmo longe, sei que me vou desmultiplicar e serei a multidão presente.

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  2. Como é que vamos resgatar a vida, como?
    Ainda haverá espaço para a utopia?
    A desesperança é a realidade.

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    1. A utopia é como o horizonte, existe sempre. Resta saber qual o horizonte que queremos para o futuro, é que nem todas as utopias servem com fio de prumo.
      A desesperança é a consciência de que a regeneração já não é suficiente para muudar de rumo, é preciso destruir e construir de novo, este edifício está minado por dentro.

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