Esta notícia, como outras com conteúdos igualmente desacreditadores, fornecem o combustível para que a verdadeira sociedade das corporações, consiga reduzir a política, a democracia e a noção de comunidade, a uma mera inutilidade dispensável. http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/swaps/detalhe/swaps_troca_de_emails_confirma_que_ex_director_geral_do_tesouro_informou_maria_luis_albuquerque.html.
O jogo já não é de alternâncias, embora, pessoalmente prefira alternativas, o jogo é de quem tem as cartas, a mesa, o queijo, a faca, os ratos e os restos dos outros.
E quem não alinha, melhor fora que se matasse, assim seria um vencido e não um combatente.
A coerência, a consistência, a verosimilhança, a verdade, a ética, a solidariedade, todos estes conceitos, se tornam fluidos perante a sobrevivência, mas não se trata de manter um corpo são ou uma mente sã, trata-se de manter um polvo vivo.
Pugnar por uma consciência onde o respeito pelo outro se sobreponha ao medo da vingança dos poderosos, foi sempre um caminho de solidão, hoje é um caminho perigoso.
E ter moedas para comprar salvos-condutos é a única forma de garantir imunidade, mesmo perante crimes, traições, mentiras e outras pequenas falhas.
Tudo o que tem acontecido em Portugal seria suficiente para dissolver o país, nem digo para dissolver a AR, que essa já se transformou no comboio fantasma, falo mesmo da ausência de dignidade de um povo que permanece serenado no meio do turbilhão, um povo que acolhe o furacão e o aninha, encolhendo ombros pesados de fados arrastados, na beira das praias de onde já não partem marinheiros.
Portugal não é uma Terra-Mãe.
Portugal não é uma Terra. Pai.
Portugal é uma Terra- Meretriz
.http://www.youtube.com/watch?v=_fcdtobvmAM
A alternância é uma falácia, a alternativa uma impossibilidade. Só resta o "alterne".
ResponderEliminarPobre país que é uma Terra-meretriz.