segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Morrer é mudar de pele. Os cordeiros sacrificiais também rugem.

E se um dia me perguntarem porquê, saberão que foi por amor.
E se um dia voltar a existir um amanhã e mesmo que de mim só sobrem vestígios de adn, noutros que já não chegue a tocar, saberão que a fúria nasceu da injusta condenação e da impossibilidade em permanecer.
E se um dia, tu, meu filho, ou tu minha filha, quiserem sonhar, desejo-vos campo aberto e estrada farta, que o mundo não se esgota nesta morte, nem neste final.

2 comentários:

  1. O cordeiro não é imolado em vão.
    A morte é o recomeço de uma qualquer outra coisa.

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  2. As mortes são transformações, ciclos em movimento.

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